Pare de Compartilhar para Ser Compreendido. E Transforme-se no Seu Próprio Porto Seguro
Se você é neurodivergente, seja TEA ou TDAH, provavelmente já sentiu aquela necessidade ardente de ser compreendido. Aquela vontade de que, ao compartilhar suas dificuldades e experiências com neurotípicos, eles finalmente “cliquem” e entendam o que você passa. Eu sei bem como é isso. Passei muito tempo buscando essa validação, essa compreensão que parecia tão essencial. Mas, com o tempo e a experiência, cheguei a uma conclusão, talvez dolorosa, mas libertadora: ninguém pode nos entender além de nós mesmos.
Vale lembrar que essa é uma verdade da vida aplicada a todos, não uma crítica aos neurotípicos. É sobre a realidade de vivermos em um mundo que, francamente, está sobrecarregando a todos. Vivemos uma era de epidemias de depressão, ansiedade e uma infinidade de outras doenças emocionais e mentais.
Por isso, precisamos desistir do desejo infantil de sermos compreendidos.

As pessoas estão lutando suas próprias batalhas silenciosas, e muitas vezes, a capacidade de se aprofundar e realmente compreender a vivência do outro está comprometida. Quando compartilhamos nossas particularidades do TEA ou TDAH com neurotípicos, a busca por essa compreensão é quase sempre em vão. Não é porque eles não se importam, mas porque a perspectiva deles é inerentemente diferente.
Quem nunca…
Quem nunca se frustrou quando ouviu: “mas todo mundo tem alguma coisa?”
A questão é que neurotípicos não experimentam o mundo da mesma forma que neurodivergentes. E conviver com essa desconexão, essa lacuna de entendimento, pode ser exaustiva e frustrante.
Mas tem saída.
E a saída é clara: cabe a nós, que recebemos um diagnóstico e temos acesso a ferramentas de apoio, utilizá-las para crescer. Seja terapia, grupos de apoio, estratégias de organização, medicação (se for o caso) ou qualquer outra ferramenta que te auxilie. É hora de direcionar essa energia que gastamos buscando validação externa para a construção do nosso próprio mundo interno – nossa fonte de força e de resiliência para encarar os desafios do dia-a-dia.
Para neurodivergentes, especialmente aqueles que têm o mínimo de condição financeira para investir em seu bem-estar, a jornada é clara: tornar-se seu próprio espaço seguro. Construir essa fortaleza interna significa aprender a se acolher, a se validar e a se compreender profundamente. É sobre reconhecer uas próprias necessidades, seus limites e suas forças, e agir de acordo com elas, independentemente da compreensão externa.
É um ato de CORAGEM imenso.
É abrir mão da esperança de que alguém de fora trará a paz que você busca e, em vez disso, assumir a responsabilidade de cultivá-la dentro de si. É um caminho de autodescoberta e autoaceitação, onde você se torna o seu maior aliado.
Então, respire fundo. Permita-se parar de buscar a compreensão que talvez nunca venha. Em vez disso, vire-se para dentro. Invista em você. Conheça-se. E construa, tijolo por tijolo, o seu próprio porto seguro.
CORAGEM!
Notas:
- O texto base deste post foi gerado através de IA (Gemini) e expressa um dos aprendizados mais importantes ao longo da minha jornada – que incluiu um diagnóstico de TEA em 2023 e suspeita de TDAH em 2025.
- ATENÇÃO: Nenhum post deste blog substitui orientação de um PROFISSIONAL DE SAÚDE.
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