Encarando nossa Revolta contra Deus

Como “Um Curso em Milagres” Explora Nosso Conflito com Deus

É natural, em momentos de dor, frustração ou injustiça percebida, sentir-se revoltado. Mas e se essa revolta se volta contra a própria ideia de Deus? Sentimentos de raiva, ressentimento ou até mesmo ódio em relação ao Divino são, para muitos, emoções “feias”, inconfessáveis, que preferimos esconder até de nós mesmos. Admitir que nutrimos tais sentimentos em relação à fonte de tudo o que é bom pode parecer uma heresia. No entanto, “Um Curso em Milagres” (UCEM) não só reconhece essa revolta, como a explora profundamente, oferecendo um caminho para sua superação.

Por Que Nos Revoltamos Contra Deus?

UCEM postula que nossa raiva ou “ódio” de Deus não é uma rejeição do amor perfeito, mas sim uma manifestação da nossa culpa inconsciente e da nossa crença na separação. O Curso ensina que, em algum nível, acreditamos ter nos separado de Deus, e essa separação é vista como um “ataque” à Sua perfeição. Para lidar com a imensa culpa que essa crença gera, projetamos a “culpa” em Deus, vendo-O como punitivo, exigente ou até mesmo ausente.

Essa projeção se manifesta em:

  • Sentimento de injustiça: “Por que isso está acontecendo comigo se Deus é bom?”
  • Percepção de abandono: “Deus me esqueceu, Ele não se importa.”
  • Medo de punição: “Se eu cometer erros, Deus me castigará.”

É crucial entender que esses sentimentos não são sobre Deus, mas sobre a nossa própria percepção distorcida Dele. Eles são um reflexo do nosso ego, que se esforça para manter a ilusão da separação, pois é nela que ele encontra sua própria identidade.

A Dificuldade de Admitir Esses Sentimentos “Feios”

A sociedade, em grande parte, nos ensina que “amar a Deus” é um imperativo moral. Sentir raiva ou ódio Dele é, portanto, um tabu, algo que nos faz sentir pecadores, indignos. Essa condenação interna nos leva a reprimir esses sentimentos, empurrando-os para o inconsciente. No entanto, o que é reprimido não desaparece; ele continua a operar, influenciando nossas ações e percepções de forma sutil, mas poderosa.

UCEM nos convida a uma honestidade radical. Não podemos curar o que não reconhecemos. O primeiro passo para superar essa revolta é admitir sua existência, mesmo que isso seja desconfortável. O Curso nos assegura que Deus não se ofende com nossos pensamentos. Ele nos ama incondicionalmente, independentemente do que nossa mente dividida possa projetar.

O Caminho da Superação Segundo UCEM

A superação da revolta com Deus, de acordo com “Um Curso em Milagres”, não é um processo de “parar de sentir” esses sentimentos, mas sim de reinterpretar sua origem e propósito. O caminho passa por:

  1. Reconhecimento da Projeção: Entender que a raiva que sentimos de Deus é, na verdade, uma projeção da nossa própria culpa e medo. Não é Deus que é punitivo, mas nossa crença na punição que nos faz vê-Lo assim.
  2. Perdão ao Mundo e a Si Mesmo: O Curso enfatiza o perdão como o milagre central. Ao perdoar o mundo e, mais importante, a nós mesmos por nossas “ilusões” e “erros”, começamos a dissolver a culpa que alimenta a revolta. Cada ato de perdão desfaz um pedaço da crença na separação.
  3. Entrega ao Espírito Santo: UCEM nos apresenta o Espírito Santo como a Voz da verdade em nossa mente, o elo com Deus. Ao entregar nossos pensamentos de raiva, medo e culpa ao Espírito Santo, permitimos que Ele os corrija, substituindo a percepção do ego pela percepção amorosa de Deus.
  4. Reconhecimento da Inocência: O Curso ensina que somos, em essência, inocentes. A ideia de que “pecamos” e “atacamos” Deus é uma ilusão. Ao abraçar nossa verdadeira inocência, a necessidade de projetar culpa diminui, e a percepção de um Deus amoroso e perdoador emerge.
  5. A Prática Diária: Os exercícios de UCEM, presentes em seu Livro de Exercícios, são desenhados para nos guiar nessa reinterpretação. Frases como “Meu ataque à minha invulnerabilidade é meu ataque a Deus” ou “Minha mente está preocupada apenas com pensamentos passados” nos ajudam a desconstruir as crenças que geram a revolta.

Sentimentos de revolta com Deus são um sinal de que estamos em conflito com nossa própria verdade. “Um Curso em Milagres” nos oferece uma perspectiva radicalmente diferente, convidando-nos a olhar para esses sentimentos não como falhas morais, mas como sintomas de uma percepção equivocada que pode ser corrigida. Ao nos permitirmos sentir e, em seguida, entregar esses sentimentos ao Espírito Santo, abrimos caminho para uma experiência de Deus que é pura e simplesmente Amor.

Você já se permitiu explorar esses sentimentos “feios” em relação a Deus? Qual foi sua experiência ao fazer isso?

Pra mim, foi a experiência mais LIBERTADORA da VIDA, um RENASCIMENTO.

Recomendo. 🙏🤍🕊️✨


Notas:

  • O texto deste post foi gerado através de IA (Gemini) e expressa o que gostaria de compartilhar sobre minha experiência com o UCEM.
  • ATENÇÃO: Nenhum post deste blog substitui orientação de um PROFISSIONAL DE SAÚDE.

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