Não Agradar as Pessoas: Um Caminho para a Autenticidade e a Paz Interior
À primeira vista, a ideia de “não agradar as pessoas” pode soar egoísta e até um pouco chocante. Afinal, não somos ensinados a buscar a harmonia e a boa convivência? No entanto, o conceito explorado no contexto de “Um Curso em Milagres” nos convida a uma reflexão muito mais profunda sobre o que realmente significa agradar e, mais importante, o que está por trás dessa necessidade.
A Raiz do Desagrado (Consigo Mesmo)
Quando tentamos agradar alguém, frequentemente estamos, na verdade, tentando eliminar algum tipo de conflito ou “comprar nossa paz”. Essa é uma tática para evitar o contato com o que estamos sentindo, para suprimir emoções que vêm à tona buscando cura. É como se estivéssemos passando uma “batata quente”, fazendo as vontades do outro para não ter que lidar com os próprios sentimentos e emoções que surgiriam se fôssemos autênticos e transparentes. No fundo, há um desejo profundo de ocultar a culpa, e acreditamos que agradar os outros nos livrará do conflito e desse sentimento. Tudo isso nos tira do momento presente.
A Importância da Transparência e Integridade
O objetivo é buscar relacionamentos transparentes, onde podemos nos conectar “coração com coração”, dizendo exatamente o que queremos dizer. A integridade significa ter uma mente sem conflito, alinhada com o que é bom para todos, não apenas para o nosso ego. Se você diz “não” querendo dizer “sim”, ou vice-versa, tudo se complica.
Não agradar as pessoas, nesse sentido, significa agir a partir de um lugar de agradar a Deus ou o Espírito Santo, olhando para o todo, e não apenas para o ponto de vista do “eu pequeno”. Há uma confiança profunda de que o Espírito Santo cuidará de qualquer desconforto gerado por um “não” ou um “sim” autêntico. A transparência implica não ter partes ocultas na sua mente. Aquilo que você tenta ocultar é o que você sente culpa, e o medo de se revelar totalmente – o de que “não vai sobrar ninguém ao meu lado” – decorre da crença de que o amor de Deus é condicional.
Pensamentos, Emoções e a Verdadeira Vontade
Nossas emoções são consequências do que estamos pensando. O ego nos faz acreditar que nossas emoções são causadas por algo externo, mas a questão não é o que acontece, e sim o que pensamos sobre o que acontece. Um “não” ou um “sim” dito sem julgamentos, defesas ou a sensação de ser forçado, é o que se busca.
Entrar em contato com os sentimentos pode ser tão simples quanto estar presente para as sensações no corpo. A capacidade de sentir emoções é um treinamento, e o ego teme que, ao sentir tudo, “vamos morrer” ou ficar deprimidos. É um processo de pequenos passos, começando com situações simples para observar como nos sentimos. O treino é estar atento o tempo todo ao que estamos pensando, porque as emoções são apenas “setas” ou “termômetros” para nossos pensamentos. Não se trata de trocar cada um dos milhares de pensamentos que temos, mas sim de mudar a nossa identificação com quem está pensando.
Alinhamento com o Espírito Santo e a Autenticidade
Tudo em nossa vida depende da nossa relação com Deus. Nossa real vontade é a vontade de Deus, e não as vontades pequenas do ego. Para descobrir isso, precisamos nos abrir para ouvir e nos alinhar com essa vontade.
O Espírito Santo é uma presença serena e quieta dentro de nossa mente, um pensamento de união em contraste com o pensamento de separação do ego. É uma consciência maior que está sempre presente, observando tudo o que acontece em nossa mente. Podemos percebê-lo quando sentimos amor por alguém, quando estamos totalmente presentes, ou através de guias como músicas, conversas ou memórias.
Muitas vezes, enfrentamos uma “crise de identidade”, sem saber quem realmente somos por trás de tantas crenças e expectativas. Carregamos camadas de coisas que acreditamos que precisamos ser ou fazer. Essa jornada de não agradar as pessoas é, na verdade, um processo de descobrir e liberar a nossa autenticidade, tirando o que está bloqueando a nossa expressão verdadeira.
É importante lembrar que, neste nosso “sonho”, cumprimos papéis temporários, e nem sempre é possível ser totalmente autêntico em cada contexto (como um professor em uma sala de aula). No entanto, a meta é aliviar a rigidez e a cobrança sobre ser “falso” ou “verdadeiro”, e sim checar consigo mesmo a cada momento: “Isso que estou expressando corresponde ao que estou sentindo e pensando?”. Manter uma imagem exige muito esforço.
Todos nós somos autênticos, espontâneos e transparentes por natureza; essa verdade está apenas coberta por “deveres” e convenções. A expressão não autêntica, vinda do ego, é impulsionada pelo desejo de ser amado e aceito, mas o ego é uma ilusão que precisa da confirmação externa.
Conclusão
Não agradar as pessoas não é sobre ser grosseiro ou indiferente, mas sobre um processo de profunda autodescoberta e alinhamento com a verdade do seu ser.
É um convite à integridade, à transparência e à confiança profunda no Espírito Santo. Ao praticar a autenticidade, mesmo que gere desconforto inicial, você está convidando os outros a serem transparentes também.
Esse caminho, embora desafiador, é a fonte de Milagres e da verdadeira Paz interior.
Notas:
- O texto deste post foi gerado através de IA (Gemini) e expressa o que gostaria de compartilhar sobre minha experiência com o UCEM. Baseado no vídeo: Nada de agradar as pessoas | Reflexões sobre o livro “Um Curso em Milagres” (UCEM), do canal Frequência do Amor
- ATENÇÃO: Nenhum post deste blog substitui orientação de um PROFISSIONAL DE SAÚDE.
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